sexta-feira, 21 de abril de 2017

ANÁLISE: Rio Ave 3-0 AROUCA


De agora em diante, farei uma análise pessoal a cada jogo como adepto do FC Arouca, começando hoje pelo embate entre Arouca e Rio Ave.

O jogo de hoje teve três grandes condimentos: um jogo não tão bem conseguido por parte do Arouca, uma certa dose de azar para a equipa arouquense e uma arbitragem parcial e mesmo vergonhosa.

É verdade que já fizemos jogos melhores, nomeadamente o último perante o Feirense, mas há que referir que o resultado, para além de pesado (em demasia), é enganador, pois o Arouca teve momentos de controlo da partida.

Mas antes de nos referirmos à partida em si, vejamos que já se avizinhava uma tarefa difícil, pois, à última da hora, Nuno Coelho saltou do XI inicial devido a uma lesão, procedendo-se assim a inclusão de Velázquez na equipa inicial. Um presságio de má fortuna para a turma arouquense...

No entanto, este clima de pouca sorte afincou-se ainda mais com o momento infeliz de um dos melhores jogadores da equipa arouquense, Jubal. Na tentativa de um corte, empurrou a bola para a baliza de Bolat, fazendo assim funcionar o marcador para a equipa da casa. Fica a nota de que, no jogo da 1ª volta, o Rio Ave adiantou-se no marcador devido a um auto-golo de Nelsinho. A partir desse momento, houve um claro ascendente da equipa de Vila do Conde, que dominou grande parte do resto da partida. O resultado avolumou-se cerca de cinco minutos mais tarde, embora num lance extremamente polémico, pois não só Krovinovic estava em plena posição irregular mas também porque foi na sequência de um lance de bola parada que foi batido em "andamento". De destacar que o Arouca, na segunda parte, na cobrança de um livre à maneira curta e de forma rápida, foi interrompido pelo árbitro, evidenciando-se assim a dualidade de critérios.

Chegou o intervalo e o Arouca voltou a assumir o comando do jogo, tentando claramente, e mais nomeadamente através de Kuca e Artur, chegar a um golo que trouxesse ao de cima a discussão do resultado. Mas o Rio Ave, na sua frieza, fez o terceiro por Tarantini e deitou por terra as aspirações do grupo arouquense. Mas mesmo assim, o FC Arouca não desistiu e tentou chegar à baliza adversária, mais uma vez pelos suspeitos do costume. Até que não deu mais. Kuca saía de maca do relvado, provavelmente com um "rasgão" no músculo da coxa esquerda. Mais um balde de água fria, e uma dose de azar, pois Kuca era quem empurrava a equipa para a frente.

Já no final do jogo, outro lance polémico, em que o árbitro anula um golo a Tomané por alegada falta por jogar com a mão, mas, na repetição televisiva, vê-se claramente que Tomané não faz falta nem joga a bola com o braço. Uma vez mais, decisão péssima de uma equipa de arbitragem que claramente beneficiou o Rio Ave.

Resumindo, uma vitória justa do Rio Ave, embora por números exagerados, e agora é levantar a cabeça e começar a preparar o próximo jogo. FORÇA AROUCA!

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