(notícia publicada no jornal RODA VIVA, no dia 30-05-2017)
Concluído o 5º mandato de Carlos Pinho na presidência da direcção do FC Arouca, o clube já se mobiliza para o acto eleitoral que deverá determinar a constituição dos futuros órgãos sociais (Assembleia Geral, Direcção e Conselho Fiscal) para o triénio 2017/2018, 2018/2019 e 2019/2020, conforme estipulado nos novos Estatutos do FC Arouca, aprovados em Maio de 2014. Por forma a dar início ao processo eleitoral, o actual presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Luís Silva, convocou para a próxima sexta-feira (dia 2 de Junho), no Estádio Municipal, às 21h00, uma Assembleia Geral Extraordinária para aprovação do regulamento eleitoral para a eleição dos corpos gerentes do FC Arouca, no qual se especificarão todos os trâmites estatutários relativos ao processo, incluindo a data de entrega de listas candidatas e a do dia do acto eleitoral.
Um palmarés difícil de igualar
Quatro mandatos de dois anos (conforme os estatutos anteriores) e um último de três anos (novos estatutos) perfazem um total de onze anos de Carlos Pinho na condução dos destinos do FC Arouca. Dez anos de sucesso marcaram de forma inesquecível a história do clube sob a direcção do empresário arouquense, eleito pela primeira vez em Junho de 2006. Iniciava-se aqui uma ascensão meteórica do FC Arouca, elevando-se em poucos anos da 1ª divisão distrital da AF Aveiro até à I Liga e à primeira presença na Liga Europa. Contra todas as previsões, e precisamente no último ano de mandato de Carlos Pinho, o FC Arouca teve a primeira descida de divisão (à II Liga), após quatro épocas no escalão maior do futebol português.
2006/2007Subida à 3ª Divisão Nacional - Campeão da 1ª Divisão da AF Aveiro; finalista da Taça Distrito de Aveiro (FCA 0-1 Bustelo); vencedor da Supertaça da AF Aveiro (FCA 2-0 Bustelo);
2007/2008
Subida à 2ª Divisão Nacional - Campeão da Série C;
2008/2009Manutenção na 2ª Divisão Nacional;
2009/2010
Subida à II Liga - vencedor da zona centro e Campeão Nacional da 2ª Divisão, após a
poole do título com Moreirense e União da Madeira;
2010/2011
Manutenção na II Liga;
2011/2012
Manutenção na II Liga;
2012/2013
Subida à I Liga - 2º classificado da II Liga (1º Belenenses)
2013/2014
Manutenção na I Liga;
2014/2015
Manutenção na I Liga;
2015/2016
Manutenção na I Liga - 5º lugar e 1º apuramento para a UEFA Europa League (eliminação do Heracles e queda sofrida no play-off ante o campeão grego Olympiacos);
2016/2017
Penúltimo lugar na I Liga - descida à II Liga.
O arrelvamento do Campo Afonso Pinto de Magalhães e duas inéditas presenças de uma equipa júniores no Campeonato da 2ª Divisão Nacional foram outras novidades ocorridas na vigência da última direcção presidida por Carlos Pinho. Período também em que o apoio da autarquia presidida por Artur Neves foi determinante no apressar da remodelação do Estádio Municipal tendo em vista as exigências colocadas pelas competições profissionais.
Corpos Sociais 2014-2017
Em fim de mandato, os actuais corpos sociais que dirigiram o clube nos últimos três anos ficarão associados a um legado desportivo inolvidável que culminou na melhor classificação de sempre e na participação nas competições europeias e apenas manchado na época finda por uma tão inesperada como absurda despromoção.
Direcção
Presidente: Carlos Alberto Teixeira Pinho
Vice-presidente: António Jorge Teixeira
Vice-presidente: Manuel Brandão Duarte
Tesoureiro: Vítor Manuel Arouca Ferreira
1.º Secretário: António Alberto Brito Teixeira
2.º Secretário: Vitor Manuel Teixeira
Vogal: Alberto Luís Brito Teixeira
Vogal: Américo de Brito Ferreira
Vogal: Carlos Alberto Silva Ribeiro
Conselho FiscalPresidente: Joaquim Alexandre Oliveira Silva
Vice-presidente: José Luís Almeida Alves
Relator: Luís Carlos Brandão Almeida
Mesa Assembleia GeralPresidente: José Luís Alves da Silva
Vice-presidente: José Américo Quaresma Pereira
Secretário: Artur Miguel Quaresma Miler
Eleições à porta
Com as eleições à porta, o FC Arouca terá agora de recompor-se do fim inglório que marcou a temporada desportiva da equipa principal e reajustar-se em diversas vertentes, tanto de índole financeira, como técnica e comunicacional. Carlos Pinho - não obstante o apoio já declarado pelo filho e director desportivo Joel Pinho - mantém-se ainda reservado quanto à decisão de assumir uma nova candidatura. Não se conhecendo até à presente data outras movimentações, os próximos dias esclarecerão sobre o futuro do emblema arouquense, até porque a preparação da nova temporada no segundo escalão de futebol profissional não poderá ser retardada. Conhecendo-se a maior experiência, o espírito permanentemente empreendedor e destemido do actual presidente, uma nova recandidatura, a acontecer, estaria apontada à luta pela reconquista do lugar perdido no patamar maior do futebol nacional. Carlos Pinho tem recebido incentivos de diversos quadrantes, mas a situação do clube ficará pendente até que o último dia de apresentação de candidaturas traga luz efectiva sobre o assunto.